quarta-feira, 28 de maio de 2008

Parabéns Lanceiros !



Hoje estamos há 4 anos juntos, neste dia relembro todos os momentos bons e dificuldades que passamos juntos . Vocês Lanceiros fazem parte da nossa história !
Muitas conquistas !
Muitas vitórias !
Mas o mais importante é a nossa união !

Parabenizo a cada um de vocês Lanceiros da Tradição !
A todos que passaram na nossa vida , a todos que nos ajudaram a ser o que hoje somos , o meu muito obrigada .
Amo vocês !

Beth Oliveira - Patrão e coordenadora do DTG Lanceiros da Tradição
Wizard Animation

segunda-feira, 26 de maio de 2008

CULTURA

Tipos de nós de lenços :
Uma das coisas que o Gaúcho mais preza é a apresentação de uma pilcha bem caprichada. Além das cores, que podem definir a ideologia política do gaudério, existem várias formas de se fazer o nó. No nó de namorado, por exemplo, quando o peão está sozinho, são deixados os dois lados afastados; quando acompanhado, os dois lados ficam unidos. Veja nas fotos abaixo como fazer um bom nó no lenço .

sexta-feira, 23 de maio de 2008

TRAJES

CLASSIFICAÇÃO DOS TRAJES :

Traje Atual : É o usado hoje, no dia a dia .


Traje de Época : São considerados históricos

Ex: estancieiro, gaúcho primitivo, gaúcho da época Farroupilha, que são de uso exclusivamente masculinos

Traje folclórico : É o criado e usado por grupos de cultura gráfica , é o traje típico de uma região , mesmo que tenha se originado de uma idéia elementar usado por diferentes povos com características grupais e locais

Ex: chiripá andino e pampeano com o poncho, peças folclóricas de origens indígenas , como chiripá , ponchos , faixas.

A mulher gaúcha nunca teve traje folclórico, mas apenas algumas peças herdadas das açorianas,primeiras mulheres a surgirem no território sul-rio-grandense( fins do séc. XVIII ), cujo traje consisitia em saia franzida a meia canela, camisa branca de mangas compridas, colete abotoado a frente, fichu de ombros, chinelas ou tamancos. Destas peças, continuaram em uso, entre os gaúchos, o xaile e o avental ( usado por vários grupos étnicos, no RS ).

No séc. XVIII , as mulheres usavam cores harmoniosas e claras .
A mulher gaúcha urbana obedeceu à moda, sendo que a mulher rural vestia-se com simplicidade.

O vestido de prenda , é uma criação do http://www.mtg.org.br/, a partir de 1948 , para que pudesse combinar com o traje atual dos peões.






















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TRAJE ATUAL

PRENDA ADULTA :
Deve representar a mesma classe social do homem
  1. Saia : com a barra no peito do pé, godê, meio-godê, ou em panos
  2. Casaquinho ou blusa : de mangas longas , três quartos,ou até o cotovelo, (vedado o uso de mangas estilo "boca de sino" ),decote pequeno, sem expor os ombros e os seios, podendo ter gola ou não.

  3. Tecido : lisos e mais encorpados, sem enfeites dourados, prateados , cores harmoniosas e lisas, esquecendo as cores fortes, vivas, berrantes e cítricas , nunca usar preto, nem nos detalhes, nem as combinações com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul.

  4. Vestido : Inteiro e cortado na cintura ou de cadeirão ou ainda corte princesa, com a barra da saia no peito do pé, corte godê , meio godê, franzido com ou sem babados, o vestido de cor branca são usados por noivas e debutantes.

  5. Enfeites : rendas, bordados, fitas, passa-fitas, gregas, viés, transelin, crochê, nervuras, plissê, favos. É permitida pintura miúda .

  6. Saia de armação : Leve e discreta na cor branca, evitar excesso de armação, o comprimento deve ser inferior ao do vestido.

  7. Bombachinha : Branca, de tecido leve, com enfeite de rendas discretas, abaixo do joelho.

  8. Meias : de cor branca ou bege e longas, o suficiente para não permitir a nudez das pernas.

  9. Sapato : Nas cores preto, marrom ou bege, com salto 5 ou meio salto, com tiras sobre o peito do pé, que abotoe do lado de fora , ou botinhas preta ou marrom-escuro.

  10. Cabelo : Sempre semipresos ou em tranças, enfeitados com flores naturais ou artificiais, sem brilho

  11. Maquiagem : Discreta e de acordo com a idade e o momento social.

TRAJE ATUAL

PEÃO ADULTO

  1. Bombacha : de brim, linho, tergal, algodão ou tecido mesclado, de cor clara ou escura, pode ser liso, listradinho ou xadrez discreto, cós largo, dois bolsos, com punho abotoado no tornozelo. O uso de favos e enfeites de botões depende da tradição regional.
  2. Camisa : algodão,tricolina, viscose, linho ou vigela, pode ser lisa ou riscado discreto, cores sóbrias, claras e neutras, mangas longas em ocasião socios-formais, como festividades, cerimônias; e mangas curtas para o cotidiano, camisetas de malha ou camisa gola polo são aceitas exclusivamente para situações informais e não representativas

  3. Botas : cano até o joelho , vedado o uso de botas brancas

  4. Colete : se usar paletó poderá dispensar o colete . O modelo tradicional deverá ser do mesmo tecido e cor da bombacha, sem mangas e sem gola, abotoado na frente com a parte posterior (costas) em tecido diferente , leve de uma só cor, no comprimento atém a altura da cintura, ajustado com fivela.

  5. Guaiaca : Lisa, com uma ou duas fivelas, bolso em número de um a três.

  6. Chapéu : de feltro, copa baixa e aba larga ou ainda copa alta e aba curta( tipo tropeiro) com barbicacho . Por convenção social , o gaúcho não usa chapéu em ambientes fechados. Se dançar com chapéu(em apresentações artísticas), obrigatóriamente deverá retirá-lo após a dança.

  7. Paletó : Usado para ocasiões formais, podendo ser do mesmo tecido da bombacha, na mesma cor ou tom sobre tom.

  8. Lenço : De seda no pescoço, a meia espádua ou aos ombros, lenço pretopu xadrez preto e branco só nos casos de luto.

  9. Faixa : Lisa, na cor vermelha, preta ou bege-cru, com 10 a 12 cm de largura.

  10. Esporas : Peça utilizada nas lidas campeiras , ainda admissível nas representações coreográficas de danças tradicionalistas, jamais utilizar em bailes e fandangos.

domingo, 18 de maio de 2008

- Hino Rio-Grandense <><><><><> O Gaudério

- Hino Rio-Grandense <><><><><> O Gaudério

Rio Grande do Sul

Viajar pelo Rio Grande do Sul, é descobrir em cada rincão que se chega, uma história peculiar, ora contada pelo vento minuano que varre campos, coxilhas e serras, ora contada em proza e verso no folclore de sua gente.
Viajar pelo Rio Grande é provar o sabor da comida típica feita no fogão a lenha e um churrasco gaúcho junto ao fogo de chão. Sentir o calor humano e hospitaleiro, o frio do inverno aquecido na roda de chimarrão. É sentir-se em casa em cada casa que se entra, vivenciando em cada lugar por onde se passa um pouco da sua essência.
Viajar pelo Rio Grande é ver que existe muito mais sobre esta terra do que o indicado nos mapas e livros de história. Uma tradição sentida no aperto de mão amigo, no linguajar misturado da colônia, na paisagem pastoril e nas paredes das estâncias que abrigam a memória farroupilha. Ouvir o grito do quero-quero, sentir o aroma da serra, provar o doce amargo do mate, correr o campo a cavalo ou andar sobre a lavra da terra. Vem sentir esta emoção venha para o Rio Grande do Sul, terra de quem vive a tradição .

segunda-feira, 12 de maio de 2008

MTG promoveu mais um curso de avaliadores

Sábado , dia 10 de maio , na sede do MTG em Porto Alegre foi realizado um curso para avaliadores de prenda e peão ,teve como objetivo preparar avaliadores para a fase Regional que será realizado em junho de 2008 . As incrições foram selecionadas em 10 pessoas tradicionalistas por região


PROVA CAMPEIRA
Esta prova foi demonstrada por Hélio durante o curso






FOTOS DO CURSO

quarta-feira, 7 de maio de 2008

CHIMARRÃO

Uma das maneiras de fazer um gostoso chimarrão

Colocar erva na cuia , 2/3 da sua capacidade



Tapando a boca da cuia com a mão, procura-se, com a cuia de boca para baixo, através de leves movimentos para cima e para baixo, separar os talos e palitos da erva-mate propriamente dita







Inclina-se a cuia mais ou menos 45º e retira-se a mão, fazendo com que os palitos da erva fiquem na parte inferior (cestinho da cuia), formando uma trama que facilitará a entrada de água na peneira da bomba.






Na mesma posição anterior despeja-se água fria ou morna (água fervente queima o mate, dando um gosto amarguento) até o topete da erva, que não deverá ser molhado. Aguarde até que a água seja absorvida (2 a 3 minutos




Tapando o bocal com o polegar, introduz-se a bomba no lado cheio d'água da cuia, até o fundo do cestinho.Com movimentos de pulso, procura-se a melhor posição, para que a bomba fique firme. Retira-se o polegar e observa-se o nível da água, que deve baixar alguns milímetros. Isso prova que o chimarrão está desentupido




Com a cuia na posição vertical, coloca-se água quente. A temperatura ideal da água é 75 graus, obtida quando a chaleira começa a chiar.OBS: Nunca "desbarranque" o talude formado pela erva, pois molhando o topete não vai conseguir melhor sabor. Na realidade o sabor se prolongará de acordo com a quantidade de erva que a cuia suporta e que gradativamente vai sendo retirado pela água na medida que o mate vai sendo "lavado".










Pronto. O primeiro mate pode ser ingerido, não há nada de mal nisso, porém alguns mateadores costumam cuspi-lo fora até ouvir o "ronco" da cuia. Isso porque o primeiro mate não é o mais saboroso, a bomba retém
resíduos de pó da erva e a água ainda não alcançou a temperatura ideal.







Apesar de simples e informal, a roda de chimarrão tem suas regras. Verdadeiros mandamentos, que devem ser respeitados por todos. Se você é iniciante ou está redescobrindo o costume, observe esses pontos relacionados com boa dose de humor:





01- NÃO PEÇAS AÇÚCAR NO MATE. O gaúcho aprende desde piazito o porquê do chimarrão se chamar também mate amargo ou, mais intimamente, amargo apenas. Mas se tu és de outros pagos, mesmo sabendo, poderá achar que é amargo demais e cometer o maior sacrilégio que alguém pode imaginar nesse pedaço do Brasil: pedir açúcar. Pode-se por água, ervas exóticas, cana, frutas, feldspato, dollar, etc… mas jamais açúcar. O gaúcho pode ter todos os defeitos do mundo, mas não merece ouvir um pedido desses. Portanto, tchê, se o chimarrão te parece amargo demais, não hesites, pede uma coca-cola com canudinho. Tu vais te sentir bem melhor.



02- NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO É ANTI-HIGIÊNICO. Tu podes achar que é anti-higiênico pôr a boca onde todo mundo põe. Claro que é. Só que tu não tens o direito de proferir tamanha blasfêmia em se tratando de chimarrão. Repito: pede uma coca-cola de canudinho. O canudo é puro como a água de sanga (pode haver coliformes fecais e estafilococos dentro da garrafa, não nele).


03- NÃO DIGAS QUE O MATE ESTÁ QUENTE DEMAIS . Se todos estão chimarreando sem reclamar da temperatura da água, é porque ela é perfeitamente suportável por pessoas normais. Se tu não és uma pessoa normal, assume tuas frescuras (caso desejes te curar, recomendamos uma visita ao analista de Bagé). Se, porém, te julgas perfeitamente igual aos demais, faze o seguinte: vai para o Paraguai. Tu vai adorar o chimarrão de lá.


04- NÃO DEIXES UM MATE PELA METADE . Apesar da grande semelhança que existe entre o chimarrão e o cachimbo da paz, há diferenças fundamentais. Como o cachimbo da paz, cada um dá uma tragada e passa-o adiante, já o chimarrão não. Tu deves tomar toda a água servida até ouvir o ronco da cuia vazia. A propósito, leia logo o mandamento abaixo.


05- NÃO TE ENVERGONHES DO "RONCO" NO FIM DO MATE. Se, ao acabar o mate, sem querer fizer a bomba "roncar", não te envergonhes. Está tudo bem, ninguém vai te julgar mal-educado. Esse negócio de chupar sem fazer barulho vale para a coca-cola com canudinho que tu podes até tomar com o dedinho levantado (fazendo pose de assumida).


06- NÃO MEXAS NA BOMBA. A bomba de chimarrão pode muito bem entupir, seja por culpa dela mesma, da erva ou de quem preparou o mate. Se isso acontecer, tens todo o direito de reclamar. Mas por favor, não mexas na bomba. Fale com quem te passou o mate ou com quem lhe passou a cuia. Mas não mexas na bomba, não mexas na bomba e, sobretudo, não mexas na bomba.


07- NÃO ALTERE A ORDEM EM QUE O MATE É SERVIDO. Roda de chimarrão funciona como cavalo de leiteiro. A cuia passa de mão em mão, sempre na mesma ordem. Para entrar na roda, qualquer hora serve, mas depois de entrar, espera sempre a tua vez e não queiras favorecer ninguém, mesmo que seja a mais prendada prenda do estado.


08- NÃO CONDENES O DONO DA CASA POR TOMAR O PRIMEIRO MATE. Se tu julgas o dono da casa um grosso por preparar o chimarrão e tomar ele próprio o primeiro mate, saibas que o grosso és tu. O pior mate é o primeiro, e quem toma está te prestando um favor.


09- NÃO DURMAS COM A CUIA NA MÃO. Tomar mate solito é um excelente meio de meditar sobre as coisas da vida. Tu mateias sem pressa, matutando… E às vezes te surpreendes até imaginando que a cuia não é cuia, mas o quente seio moreno daquela chinoca faceira que apareceu no baile do Gaudêncio… Agora, tomar chimarrão numa roda é muito diferente. Aí o fundamental não é meditar, mas sim integrar-se à roda. Numa roda de chimarrão, tu falas, discutes, ris, xingas, enfim, tu participas de uma comunidade em confraternização. Só que essa tua participação não pode ser levada ao extremo de te fazer esquecer a cuia que está na tua mão. Fala quanto quizeres mas não esqueças de tomar o teu mate que a moçada tá esperando.


10- NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO DÁ CÂNCER NA GARGANTA. Pode até dar. Mas não vai ser tu, que pela primeira vez pega na cuia, que irás dizer, com ar de entendido, que o chimarrão é cancerígeno. Se aceitaste o mate que te ofereceram, toma e esqueces o câncer. Se não der para esquecer, faz o seguinte: pede uma coca-cola com canudinho que ela… etc… etc…
PÉRCIO DE MORAES

Fonte : Casa do Chimarrão

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Visita do DTG ao asilo de Idosos (campanha do agasalho)

Dia 1 de maio , feriado pelo dia Internacional do trabalho o DTG Lanceiros da Tradição , fez uma visita ao Asilo de Idosos, para levar agasalhos e participar do café da tarde do idoso, levando algumas guloseimas . Passamos uma tarde maravilhosa , levando um pouquinho de amor para aquelas pessoas que já dedicaram muitos anos de suas vidas ao trabalho.

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