sábado, 26 de julho de 2008

Comemoração do 1º lugar no 1º TEART

Sabádo após o ensaio os Lanceiros reuniram-se para comemorar o 1º lugar no concurso do DTG os Teatinos .

Os instrutores Rodrigo Mendonça e Liége Baldez

domingo, 20 de julho de 2008

1º TEART

Dia 20/07/08 , na sede do DTG "Os Teatinos" , foi realizado o 1º TEART . Teve participação de vários grupos de várias entidades , concorrendo a varias modalidades como : declamação feminina e masculina, chula e danças Tradicionalistas . A invernada Juvenil do nosso DTG fez uma maravilhosa apresentação , conquistamos o 1º lugar em danças tradicionais . Parabenizo os instrutores do grupo Rodrigo Mendonça e Liége Baldez, e principalmente aos peões e prendas que tanto se esforçaram, um grande abraço a todos eles
" AMO VOCÊS " meus LANCEIROS

domingo, 13 de julho de 2008

XV ENIART

Dias 10/07/08 à 13/07/08 , na FEARG , festa de artesanato de Rio Grande, RS , ocorreu o XV ENIART , festival artístico tradicionalista . O nosso DTG fez uma linda apresentação , tanto a invernada juvenil , quanto a invernada adulta. Tivemos no musical , nos acompanhando Gabriel na gaita e Alexandre no violão e também vocalista. Tivemos como declamadora Samantha Balleste, que representou maravilhosamente nosso DTG, parabéns Samantha !

Parabéns aos instrutores da invenada Juvenil : Léo Barroco e Juliana Molina

Parabéns aos instrutores da invernada adulta Rodrigo Mendonça e Liége Baldez

SAMANTHA declamando



Apresentação da Invernada Juvenil



Apresentação da Invenada adulta


quinta-feira, 10 de julho de 2008

Dança Tradicionalista Chimarrita


Material gentilmente enviado por Beatriz Pereira de Moraes Madruga , que reside na ilha de AÇORES em Portugal.
Texto de Victor Rui Dores


Chimarrita

Fazendo parte integrante da música tradicional dos Açores, a Chamarrita é nome de cantiga apressada e animada, cantada de forma bem humorada por cantadores e cantadeiras. Embora se lhe aponte como étimo mais provável o espanhol chimarra ou chamarra, o termo Chamarrita parece palavra composta do verbo chamar e do nome próprio Rita: chama a Rita = Chamarrita.
Pelos menos nos primeiros escritos que se conhece da palavra Chamarrita, ela surge-nos grafada precisamente como Chama a Rita. E não só. Também Chama a Rosa, sendo disso exemplo a “Chamarrita do Faial”:

Chama a Rita, chama a Rosa
Venham ambas à janela
Ver uma cara formosa
De uma tão linda donzela.

Ora, porquê Chama a Rita? Isto tem a sua razão de ser no sistema usado nas ilhas para os balhos (corruptela de baile) de roda. Terminado um e antes do início de outro, os homens mandavam chamar outras mulheres com quem desejavam bailar; depois, eram as mulheres que chamavam outros homens e assim por diante.
No sul do Brasil (Santa Catarina e Rio Grande do Sul), o termo Chimarrita, que indica também um baile (“balho”) popular, é certamente, a alteração da Chamarrita açoriana, ali introduzida por casais açorianos que, no século XVIII, foram colonizar aquelas regiões.
Tal como outras cantigas, também a Chamarrita é cantada em todas as ilhas dos Açores com variantes poéticas e variações musicais distintas de ilha para ilha. De salientar que a Chamarrita, contrariamente à maioria das cantigas populares açorianas, possui menos melodia e harmonia e mais energia rítmica.
Nas ilhas do Pico e do Faial a Chamarrita é que fecha o balho, ao passo que em outras ilhas é a Sapateia que faz a despedida. É também naquelas ilhas onde as Chamarritas conhecem uma expressão mais característica. A começar pelo toque rasgado e pela pancada na viola da terra (de 12 cordas), que consiste no movimento da mão direita sobre as cordas e sobre o tampo da viola, e a acabar nos improvisos bem humorados e nas rimas espirituosas dos cantadores.


Victor Rui Dores

Dança Tradicionalista Pézinho


Material gentilmente enviado por Beatriz Pereira de Moraes Madruga , que reside na ilha de AÇORES em Portugal.
Texto de Victor Rui Dores

Pézinho

O Pézinho é bailado em todas as ilhas dos Açores, com variantes a nível da coreografia e da melodia. É um baile de roda, de carácter expressivo e muito movimentado. Presta-se, em especial, para despiques zombeteiros, além da graciosidade de movimentação a permitir contorções de corpo e gesticulação de braços com os dedos a “repenicar”, no dizer do povo. É um baile alegre e cheio de vida.
Segundo César das Neves, no seu Cancioneiro de Músicas Populares (Lisboa, 1896), o Pézinho nasceu à beira-mar, e começou por ser cantado em botequins e nas casas de orgia dos portos do Continente. Foram os marinheiros que trouxeram esta cantiga para os Açores.
Qualquer quadra popular serve a toada do Pézinho. Por isso, muitas vezes, este baile acaba em cantigas improvisadas.
A letra nos diz que os pés de cada par se aproximam, tocando com a ponta no chão repetidas vezes, sob o ritmo da música, cantando-se:

“Ponha aqui, ponha aqui o seu pezinho,
Ponha aqui, ponha aqui ao pé do meu,
Ao tirar, ao tirar o seu pezinho
Um abraço, um abraço lhe dou eu”.

A quebrar a monotonia do desenho melódico, avultam as variações da viola que amenizam esta moda e lhe dão um cunho especial. Acompanha-se em lá maior e ré maior, compasso binário 2/4.

Muito conhecido é o Pézinho da Vila (ou o Pézinho Novo), da ilha de São Miguel, originário da Vila Franca e dali generalizado por toda a ilha. A letra é, ao mesmo tempo, irónica e surrealista, com óbvias reminiscências das Cantigas de Escárnio e Maldizer:

“Eu já vi o sol nascer
Eu já vi o sol nascer
Por entre as pernas duma freira…
Ai loivado seja Deus
Ai loivado seja Deus
O sol tinha cabeleira”…




Victor Rui Dores















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